resenha - Filme o Diabo veste prada
Andrea é uma jovem que se muda para Nova York a fim de tentar uma carreira como jornalista. Ela consegue um emprego na Runway, maior revista de moda da cidade, editada pela poderosa Miranda Priestly. Embora não saiba nada sobre moda, Andrea vê o emprego como uma catapulta para a tão desejada carreira de jornalista e decide enfrentar a barra de uma chefe infernal.
Analisando o filme em uma perspectiva organizacional, podemos observar que a empresa segue uma cultura burocrática tratando as pessoas sem o mínimo de respeito e acreditando que elas precisam ser ameaçadas para poder produzir com qualidade, priorizando regras, políticas, procedimentos e cadeias de comandos e tomada de decisões centralizadas por gestores autocráticos, que neste caso é representado pela Miranda Priestly. Uma líder que não leva em consideração a opinião da equipe, bastando somente a opinião dela.
Andrea em sua primeira semana de trabalho percebe que a cultura da empresa não condiz com seus valores, todos perfeitamente vestidos (afinal, é o “mundo da moda”), tem que estar perfeitos e garantindo um ambiente com “nada fora do lugar”, devendo todos estar impecáveis para a chegada de Miranda. Observando essa situação acreditava que com ela seria diferente, afinal de contas ela ficaria somente por um tempo, imaginou que poderia ser quem ela queria ser, e implantar seus valores perante a empresa. Mas percebe que não é tão fácil. Andrea é sempre supervisionada pela chefe, onde recebe elogios desagradáveis sobre a sua vestimenta. Com o tempo sente-se atraída pelo mundo da moda, e então começam a implantar visões, missões e valores á ela. Neste processo Andrea se transforma por fora (acessórios da moda) e por dentro (rotina com seu namorado e amigos). Criando para si um discurso que “não tinha escolha”. Esse foi justamente o jeito que ela encontrou para não ter dificuldade de realizar seu trabalho e assim não assumir suas próprias escolhas, sejam elas