Resenha filme "a escolha de sofia"
UBERABA
2013
Filmes podem ser ótimos recursos para o aprendizado e para a internalização de informações importantes de forma dinâmica e agradável. Deste modo, para esse trabalho foi utilizado o filme, “A Escolha de Sofia”, de 1981, para ilustrar um quadro de psicose que pode ser muito comum no dia a dia.
A escolha de Sofia é um drama, de 1982, gravado nos EUA/Reino Unido, dirigido por Alan J. Pakula e produção de Keith Barish, tendo no elenco, Meryl Streep, Kevin Kline, Peter MacNicol com duração de 150 min. Em 1947 Stingo, um jovem aspirante a escritor vindo do sul, vai morar no Brooklyn na casa de uma senhora que alugava quartos. Lá conhece Sofia, sua vizinha do andar de cima, que é polonesa e fora prisioneira em um campo de concentração e Nathan, seu namorado, um carismático judeu dono de um temperamento totalmente instável. Em pouco tempo tornam-se amigos, sendo que Stingo não tem a menor idéia dos segredos que Sofia esconde nem da insanidade de Nathan.
O que é descoberto aos poucos são os segredos por trás da frieza e submissão de Sophia. Enquanto Nathan é um vulcão de emoções, com um grande segredo, mas que em nenhum momento esconde quem é. Sophia se revela uma mulher cheia de segredos e destroçada por dentro, que acaba encontrando em Stingo mais que um amigo, um amante e um confidente. Não estamos diante de um filme sobre o nazismo, mas sim um filme sobre culpa, sobre os seus reflexos ao longo de toda uma vida. Tanto o roteiro, como a direção e, principalmente, o elenco ajudam a construir um estudo de personagens dos mais profundos, algo essencial para personagens cheios de segredos, culpas, desilusões, enfim, personagens devassados.
Mesmo o filme sendo focado na história de Sofia, notamos ao final da narrativa o desenvolvimento do quadro psicótico de Nathan, de modo que ele é identificado como portador de esquizofrenia paranoide. Os sintomas estão presentes durante toda história mas não são identificados inicialmente, o que