resenha filme martin guerre

Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (FAFIUV/UNESPAR)
Acadêmica: Vanessa da Motta

RESENHA DO FILME “O RETORNO DE MARTIN GUERRE”

Com o presente filme, podemos analisar os diferentes costumes e culturas da época medieval. Iniciado com o casamento de Martin Guerre e Bertrande de Rols, a união envolve interesses financeiros, para aproximar duas aldeias. Percebe-se que a cerimônia possuía atos diferenciados das atuais como o dedo que se coloca a aliança, que no caso é no dedo médio. Logo após discute-se o dote concedido pelos pais da noiva, com a aceitação do dote, observa-se ao assinar o documento à falta da alfabetização, onde a assinatura era feita por figuras. A cama do casal era abençoada pelo padre, e como consumação o padre beijava a noiva. Os parentes e o padre possuíam a expectativa que o casal transasse, estimulando esta ação, mas Martin ficando sozinho com sua esposa nega o ato. Fazendo um salto para tempos depois, onde Bertrande dava seu depoimento sobre a cena, da negação do marido ao ato sexual, no qual Martin virou motivo de chacota na aldeia, realizaram um ritual, o shirivari, em um que Martin veste-se de urso e são e lhe cortam a “troça”. Em outro momento julgasse que Martin estava enfeitiçado por isso não tinha filhos com a mulher, uma curandeira da alteia tenta desfazer o feitiço, o padre faz sua tentativa também, amarando o casal em um tronco fazendo preces, teve retorno com um filho do casal. Martin não gostava do trabalho da agricultura, analisando que esta na época ocorria de forma simples, com maior uso de animais e força braçal. Cria-se a suspeita que Martin havia roubado sacos de grãos, discutindo com o pai. O jovem trata sua esposa e filho com desprezo, até que ele vai embora. Bertrande e a aldeia acreditavam em sua volta, a mulher nestes anos de seu desaparecimento, assume as funções do marido na aldeia, a mãe dela casa-se com um Guerre para manter a união das fazendas. Depois de oito ou nove