resenha filme intocaveis
Um tetraplégico rico e um negro, ex-presidiario, podre. Uma relação que tinha tudo pra ser de descriminação acaba tornando-se uma das mais belas histórias de companheirismo, amizade e solidariedade. Um filme que baseia-se no dia-a-dia, na luta diária, nada de mágico, nada de grandioso, apenas pequenas atitudes que transformam vidas.
O negro precisava de emprego, o tetraplégico de alguém que estivesse ao seu lado o tempo todo, que lhe ajudasse a fazer exatamente tudo, alguém que fosse seus braços e suas pernas, literalmente, porém Driss foi além disso, uma amizade que, segundo o autor do filme, perdura até hoje.
Phillipe Ficou tetraplégico após sofrer um acidente de parapente, ao saber que sua esposa era portadora de uma doença degenerativa acreditou não ser capaz de viver sem a amada e, durante uma tempestade de vento, acabou por saltar, porém diferente do planejado Phillipe, além de continuar vivo teve sequelas que lhe debilitaram a cuidados pro resto da vida. Driss, de classe baixa, com uma família de imigrantes e grande pra ser sustentada, recebe a proposta de cuidar um mês de Phillipe a fim de, não apenas receber salário, mas também para ter um emprego, Driss aceita a proposta e daí em diante surge uma relação com igualdade e respeito.
Adentrando a nossa realidade, tomando como base o estudo feito por Maria Thereza e Naomar de Almeida, Análise do Conceito de Saúde a partir da Epistemologia de Canguilhem e Foucault, podemos apontar diversas cenas em que a teoria se aplica na prática, para isso primeiro pontuei algumas partes do texto para que possamos ter uma ideia do que esse estudo nos traz sobre saúde:
O presente texto nos traz, entre outras, as ideias tidas a partir das pesquisas antropológicas de Stacey e Lewis as quais trazem apontamentos que nos mostram que a ausência de doenças não é