Resenha filme: Escritores da Liberdade
Didática e Pratica de Ensino
2013
Análise do Filme
Sala 203 do 2º Grau no colégio Wilson. Uma escola corrompida pela violência e tensão racial. E onde a própria escola não esta disposta a investir na educação, ou até mesmo acreditar no potencial de seus alunos. É um ambiente, onde tem divisão de gangues e etnias, onde ocorrem diversas desavenças e brigas violentas. A estrutura educacional do colégio Wilson deixa muito claro a desigualdade e a injustiça, onde a uma separação dos alunos inteligentes e dos considerados problemáticos, sem analisar o verdadeiro potencial de cada um. Somente julgando pela condição social de cada, pela cor, e por notas dentro de um sistema que está repleto de preconceitos. Por trás de toda a problemática que o colégio se encontra, é possível observar pontos como: desigualdade nas classes sociais; racismo; desemprego; desestrutura familiar; intolerância ao que é diferente; exclusão social; políticas geradoras de sujeitos apenas com capacidade funcional. E tudo isso, faz com que cada aluno não seja capaz de mostrar o seu verdadeiro potencial, onde o sistema taxa de incapaz e que nunca conseguiram aprender. Porém entra uma professora recém formada, chamada Erin Gruwell, onde começa a dar aula em uma turma de alunos “problemáticos”. E nesta sala, mostra claramente a divisão de gangues e etnias. A professora chega repleta de expectativas na sala de aula, imaginando que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional, porém nos primeiros encontros se frustra perante suas expectativas iniciais. Se deparando com uma sala, onde é ignorada por seus alunos, por pertencer a uma realidade muito diferente da deles e a principio não saber como lidar com essa nova realidade. Em seu primeiro dia de aula, se depara com uma sala especial, destinada aos alunos “especiais”, que fica bem próximo da sua sala, que é para os alunos titulados como