Resenha: escritores da liberdade
O filme se dá em um tempo onde os alunos estão em um “Sistema de Reintegração”, o qual a professora Erin Gruwel se diz interessada em trabalhar com esses alunos. De início, apresentou um plano de ensino tradicional, digamos que se usava de uma didática instrumental. A qual se baseia apenas em transmitir técnicas desvinculadas dos contextos socioculturais, a história e o histórico da produção científica e suas implicações. Percebe-se que seus alunos não dão a atenção necessária ao ensino, pois não há nada que os incentive e que os faça a ter o desejo de aprender, ou seja, ela seria mais uma professora que estaria entrando em sala todos os dias para passar algo que não iria mudar suas vidas. Depois de várias tentativas, resolve mudar seu plano de ensino, buscando trazer um pouco da realidade ao qual vivem até as salas. Usa de algumas técnicas para conseguir o respeito e atenção de seus alunos. Técnica essa que mais uma vez vem a falhar. Daí percebe que será necessária uma nova mudança, dessa vez mudando sua postura de ministrar as aulas, entrando com uma nova estratégia, sendo mais austera e mostrando autoridade em sala de aula, sendo assim, demonstrando mais segurança aos alunos. Podemos dizer então, que a Sraª Gruwel fez uso da didática fundamental, educação como prática social, teoria e prática, usando de temas vividos pelos alunos, trazendo realmente a realidade vivida por eles nas ruas, dando-lhes exemplos de vida com livros e também mostrando o valor que cada um deles tinha, pois este estava perdido no meio de tanto preconceito. Como pratica observamos os passeios que foram feitos com os alunos, mostrando a realidade ao qual não conheciam. Com o novo método de ensino usado por ela, os alunos passaram a ter, não somente respeito por ela, mas também a ter interesse pelos estudos, mudaram seus comportamentos, suas notas. Tudo pelo incentivo dado em sala pela professora, e por