Resenha Editores Artesanais Brasileiros
Diretoria de Graduação
Curso de Letras - Tecnologias de Edição
Disciplina: Processos de Edição I
Professora: Maria do Rosário Alves Pereira
Aluna: Izabela de Magalhães Alexandre
Publicado no ano de 2013 pela editora Autêntica, o livro Editores Artesanais Brasileiros, da escritora paulista Gisela Creni, relata a história dos editores artesanais brasileiros que foram responsáveis por divulgar os novos autores nacionais, poetas estrangeiros e artistas plásticos nos anos 50. O livro começa com um breve prefácio de Sandra Reimão, intitulado “Livro artesanal – um objeto visual – tátil”, no qual a autora fala mais sobre o início do processo de impressão, instaurado pelo criador da impressão gráfica Gutenberg. Logo após o prefácio, Gisela Creni faz uma introdução à obra e fala mais sobre como ocorreu a expansão do mercado editorial a partir dos anos de 1930. Ano este que a editoração não mais era apenas realizada por imigrantes e sim por brasileiros que estavam espalhados por diversas cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Editores como Monteiro Lobato, Octalles Marcones Ferreira, José Olympio e José de Barros Martins foram os precursores, no século XX, do processo editorial. Ao longo do livro, o perfil de alguns editores artesanais como: João Cabral de Melo Neto, Manuel Segalá, Geir Campos e Thiago de Mello, Pedro Moacir Maia, Gastão de Holanda e Cleber Teixeira, é traçado através de depoimentos dos próprios autores sobre suas trajetórias no mercado editorial artesanal e também de alguns depoimentos de amigos ao final de cada capítulo. No primeiro capítulo do livro, é retratado um pouco da biografia de João Cabral de Melo Neto, que foi o precursor da edição artesanal. João Cabral, em Barcelona, resolveu adquirir uma prensa manual Minerva, para canalizar o seu estresse e assim acabou editando e publicando seu primeiro livro, de sua