Resenha Doping
Centro de Ciências da Saúde – CCS
Pedagogia do Esporte - Prof.ª Liliane Geisler
Acadêmico: Erick Steffen Henrique – 3º Período
Resenha: Doping Argumentos em Discussão Otávio Tavares
O presente trabalho possui o intuito de examinar os argumentos que conceituam a imoralidade e a ilegalidade do doping. O uso de substancias ou artefatos utilizados para aumentar o rendimento do atleta é tão antigo quanto às atividades físicas.
Segundo a Declaração Final da Conferência Mundial sobre Doping no Esporte (1999), o doping é definido como: "o uso de um artifício, substância ou método, potencialmente perigoso para a saúde do atleta e/ou capaz de aumentar sua performance, ou a presença no corpo do atleta de uma substância ou a constatação do uso de um método presente na lista anexa ao Código do Movimento Olímpico Antidoping. Ao analisarmos a definição acima observamos que a mesma é constituída de argumentos de ordem técnica cientifica, que comprovam cientificamente que o doping causa danos para a saúde, argumentos de ordem ética, sendo que possui o intuito de aumentar o rendimento artificialmente e por ultimo um argumento assilogístico, onde é definido através de um consenso entre as instituições que estudam o tema.
A ética no esporte a questão do doping estão altamente correlacionadas ao que se refere a questão do jogo justo, com isso deve-se levantar alguns conceitos que servirão de parâmetros e fundamentos para o bom entendimento do assunto. Segundo Lenk (op. cit.), o fair-play pode ser entendido como um valor dotado de uma dupla natureza. Assim, ele se divide em duas categorias, o fair play formal e o fair play não formal. O fair play formal relaciona-se objetivamente ao cumprimento de regras e regulamentos que o competidor, em princípio, tem que cumprir, podendo ser assim considerado como uma "norma-obrigação" (Lenk, ibid.: 137). Já o fair play não formal, estende-se além do campo das regras e regulamentos. Diz