Resenha do texto
No artigo de Maria Inês Amaro cujo título “Os Campos Pragmáticos do Serviço Social: Proposta para uma Categorização das Teorias em Presença” não teve como objetivo tentar concluir um debate que ainda não foi encerrado, mas que continuará em construção constante que é sobre “as teorias do Serviço Social”, mas sim desvendar o que se pode entender sobre o funcionalismo, interpretativismo, estruturalismo e humanismo, analisando-os e no fim apresentando a correlação de forças, passando pelos pensamentos produzidos sobre o Serviço Social.
Com o texto pode-se perceber que o serviço social intervém e lida diretamente com os problemas, tendo um pensamento sistematizado sobre a realidade de sua demanda, porém não podemos generalizar com todos os profissionais, pois se faz necessário ter uma reflexão as teorias de cada e as correntes de pensamento.
Na modernidade houve “respostas as questões da humanidade”, depois o conhecimento científico teve um maior domínio, porém tornou-se válida uma abordagem neutra, mais distante, bem objetiva e casual. Posteriormente o conhecimento científico demostrou que não substitui outras áreas do saber e não era a total verdade, mas sim que não se poderia se desligar de um pensamento político e ético de maneira alguma.
Na pós-modernidade apesar de haver diversas formas de aproximação do real, com as diversas perspectivas do que é a realidade e como pode ser conhecida, foi encerrado. E o Serviço Social muito contribuiu para o conhecimento científico, se aproximando das situações, abrindo um espaço ao Serviço Social sobre as suas correntes de pensamentos e o pensar da ação profissional sobre o real.
Os quatro campos vêm então “desvendar” esses debates das ciências sociais.
O funcionalismo e o interpretativismo são as abordagens mais clássicas do serviço social, são perspectivas do início da profissão, e são menos utilizados nas práticas, porém se reafirmam ainda como teoria do Serviço Social,