Resenha do texto de Michael Pollak
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes.
Departamento de História.
Disciplina: Memória e Patrimônio Histórico.
Docente: Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior.
Discente: Vitório Aquino da Silva.
RESENHA
Orientações e reflexões para uma história oral?
O australiano Michael Pollak, sociólogo por formação, faleceu em 1992, mas deixou reflexões nos seus trabalhos que são referências para muitos pesquisadores. Em um dos seus célebres artigos intitulado ‘Memória e identidade social’, o autor diz que irá realizar uma discussão entre a problemática da memória e identidade social. Para tanto, ele nos alerta que sua análise parte da questão da história oral, e, mais especificamente sobre um trabalho sobre identidade nacional ao qual ele sempre toma como referência. Para Pollak, a memória pode ser entendida tanto como um fenômeno individual quanto coletivo, que expressam marcos. Segundo ele, os elementos que constituem a memória são os que são vividos pelos indivíduos e aqueles que estes se sentem parte. Ainda, tal autor afirma que a memória tem como base acontecimentos, os personagens e os lugares de memória que guardam um símbolo representativo. Seguindo suas considerações, o autor do artigo que tratamos nos aponta para a reflexão da memória como elemento seletivo, que, nesse caso, implica dizer que ela é um fenômeno construído, como é afirmado em seu texto. O que ocorre, então, é um trabalho de organização da memória, por isso pode ser política em que várias disputas são operadas. Para compreensão do que seja a identidade, o autor, lança mão tanto da psicologia social como psicanálise em que ele aponta os elementos essenciais que precisam ser analisados. Ainda, seguindo sua discussão, Pollak nos diz que um grupo que possui uma memória e identidade forte possui solidez, que projeta implicações com ela.
Na segunda parte do artigo, há uma intervenção que aponta mais para reflexões de como trabalhar a