Resenha do texto de amartya san “direitos humanos e imperativos globais”
As pessoas tendem a naturalmente a lutar pelo direito básico natural, o apelo moral dos direitos humanos tem sido usado para várias finalidades, como diz o autor, ao mesmo tempo, muitos críticos consideram totalmente desprovida de fundamento a ideia básica de que os indivíduos têm direitos humanos simplesmente por ser humano. Portanto existe a duvida se esse direito existem? De onde eles provêm?
O autor relata que, os motivos de dúvida e preocupação estão relacionados com uma suposta “fragilidade” ou “sentimentalismo” da fundamentação conceitual dos direitos humanos com mero discurso vago até louvável, mas incapaz de ter grande força intelectual. É por essa razão que o autor resolve relatar os direitos como liberdades e obrigações para entendermos melhor.
San diz que é frequente que se rejeite o conceito como um todo, investido contra qualquer crença na existência de direitos que as pessoas tenham simplesmente em virtude de sua humanidade, e não decorrente de contingências e qualificações especificas como a cidadania, vinculadas a disposições na legislação existente ou aceitas no “direito costumeiro”.
Essa base simples dos direitos humanos é emergencial, para uso imediato, mas não é solida para a construção de uma sociedade internacional mais democrática, ou seja, embora reconheça que "muitos dos que invocam os direitos humanos estejam mais interessados em mudar o mundo do que em interpretá-lo" (Marx) "em vista da óbvia urgência em reagir contra terríveis privações que assolam o mundo", afirma que "é preciso atender às dúvidas conceituais sobre a ideia de direitos humanos e elucidar sua base intelectual, para que possa receber adesão racional e constante".
Quando se reconhece um imperativo e se entende que é preciso fazer alguma coisa para concretizar as liberdades reconhecidas por