Resenha do texto: acumulação de forragem e material morto em pastagem nativa sob distintas alternativas de manejo em relação às queimadas
Neste artigo foi discutida a utilização de fogo nas pastagens, técnica usualmente usada nos campos mas que causa certa controvérsia.
No experimento foram estudados cinco sistemas distintos de manejo da pastagem nativa: com queima bienal há mais de 100 anos, sem queima há 32 anos com e sem roçada; e melhorado há 7 e 24 anos.
Os resultados são condizentes com os que imaginei: as pastagens sem queimada obtiveram melhores resultados, são mais produtivos e preservam melhor o solo em função da cobertura por plantas e material morto, e reciclagem de nutrientes via material morto.
Algo que me chamou muita atenção foi uma parte do artigo onde é dito: “Os resultados obtidos neste trabalho, em área com histórico continuado de queimadas, contestam a maioria dos resultados de pesquisa obtidos no Brasil e também em outros ambientes.” Alegando que há uma maior produção forrageira em lugares de queimada devido á maior oferta de nutrientes e correção do solo pelas cinzas, redução na competição das espécies invasoras, aumento na diversidade florística da pastagem e através do desenvolvimento de plantas mais eficientes.
Já neste artigo verificou-se que a queima sistemática e contínua reduziu drasticamente a produção de forragem. Entre os fatores levantados para essa resposta estão o menor retorno de material morto, cobertura e água no solo; menor teor de bases e maior acidez potencial; além de maior freqüência de espécies pouco produtivas na área queimada. Vindo de encontro com o que eu