Resenha: Do socialismo utópico ao socialismo científico
Saint-Simon era um revolucionário francês, racionalista, de origem nobre. Em Cartas de um habitante de Genebra, propôs que não houvesse exploração do homem pelo homem e que todos eles devem trabalhar inclusive os militares, clero, nobreza, banqueiros fabricantes e magistrados, só poderiam usufruir dos bens da sociedade os que trabalhassem.
Para ele os ociosos que até então governavam, não tinham essa capacidade. Acreditava que unidas por um novo cristianismo, rigorosamente hierárquico, a ciência (sábios acadêmicos) e a indústria ( burgueses ativos, fabricantes, comerciantes e banqueiros) deveriam governar, pois teriam força para regulamentar a produção social, porte autoritário (operários) e financeiro privilegiado.
Saint-Simon denomina a Revolução Francesa como uma luta de classes, mas uma luta não só da burguesia e nobreza, mas entre nobreza, burguesia e despossuídos, o que para Engels foi uma observação genial. Faz também uma profunda crise à ascensão da massa despossuída ao poder, dizendo que estes eram responsáveis pelo mau governo e pela fome.
Inteligentemente ele declara que a política é a ciência da produção, portanto presume a total absorção da política pela economia.
Charles Fourier, escritor, crítico da