Resenha do primeiro capitulo do livro "a filosofia da ciencia", de rubem alves
O primeiro capitulo do livro “Filosofia da Ciência”, de Rubem Alves, de 1981, segue com uma pequena introdução, apresentando ao leitor uma distinção entre o que são as ciências de modo geral e o que é o senso comum. Para esse trabalho, ele faz uma série de tópicos para mostrar o que quer dizer, que mesclam definições e exemplos. Logo no inicio, o autor começa desvendando alguns mitos que as pessoas possuem possuem em relação à ciência e os cientistas. Ele afirma que a população em geral vê esses estudiosos como loucos, pessoas excêntricas, mas com uma inteligencia acima do normal, logo são autoridades e não devem ser questionados pelos os “normais”. Por esse fato, eles são utilizados principalmente em comerciais, para induzir alguém a comprar determinado produto. Logo após, é feita uma interessante critica ao mito de que um cientista pensa melhor que outras pessoas. O autor afirma que, atualmente, os cientistas são extremamente especializados em sua área, então ele é bom apenas na sua área, e ruim nas outras. Quanto maior a especialização, menos se sabe sobre o resto em geral. “Físicos não entendem os sociólogos, que não sabem traduzir as afirmações dos biólogos, que por sua vez não compreendem a linguagem da economia, e assim por diante”, diz Alves, que ainda afirma que a ciência é uma evolução do senso comum, é a hipertrofia do conhecimento que todos possuem. A ciência não acredita em magia. Para os cientistas, tudo que existe, já existiu ou existirá possui uma explicação. Mas, segundo o autor, algumas pessoas temem em não aceitar isso. O senso comum continua a acreditar na força do pensamento, dos cosmos, de que quando alguém realmente quer algo, tudo conspira para ela conseguir. Mas há pessoas que acreditam em certas crenças e outras que não acreditam. Para se acreditar ou não, depende da forma, do local, da cultura em que o indivíduo