Resenha do livro o artifice capitulo 5
O livro “O Artífice” de Richard Sennett é caracterizado pela primeira parte de um projeto desenvolvido por Richard Sennett (2009, p.24) que sonda as possibilidades humanas relacionadas ao trabalho, uma história do homem como seu próprio criador: “os seres humanos são hábeis criadores de um lugar para si mesmos”.
O Artífice também pode ser lido e interpretado como um guia de inúmeros interpretações que nos levam através de nossas próprias experiências acerca do trabalho. O desafio sugerido por Sennett, de sermos nós hábeis criadores. Para Sennett, isto é mais do que uma ideia; é uma constatação que ele apresenta com força de tese.
Inicia, assim, analisando A mão e sua relação com o cérebro pelo prazer de fazer as coisas benfeitas com as mãos, mantendo sua originalidade e autoconhecimento. Além disso, critica os valores do capitalismo, em que as máquinas substituem a habilidade artesanal na atualidade. Ao longo da obra, forma um dualismo entre o fazer e o pensar representados pela mão e a cabeça, respectivamente. Composto de exemplos de atividades artesanais dos músicos, dos cozinheiros e de insufladores de vidro são utilizados pelo autor na busca de objetivar suas afirmações, utilizado para dar clareza e qualidade ao texto. Sennett traz uma importante reflexão sobre as várias formas de lidar com o erro e desenvolvimento de habilidade manuais. Fazendo assim possível aprender as técnicas. A aprendizagem da técnica envolve repetição, uma repetição que permita ao Artífice tomar consciência das coisas, tornando aprimorar seu autocontrole, utilizando de forma adequada e equilibrada de suas ações e habilidades.
Richard Sennett descreve característica pelo prazer de fazer as coisas benfeitas com as mãos, mantendo sua sempre a originalidade e autoconhecimento. Crítica dos valores do capitalismo, em que as máquinas substituem a habilidade artesanal na atualidade. O artesanato dispõe de uma consciência material, agregando valores morais, éticos,