Resenha do livro: Escrever é preciso
Escrever é preciso
O princípio da pesquisa
Resenhado por Sophia Laura Artus Dias
Nascido em Ijuí, Rio Grande do Sul, Mario Osorio Marques atribuiu-se de graduação em filosofia, pós-graduação em teologia, doutorado em educação, experiências como sociólogo e pedagogo para escrever com tamanha propriedade acadêmica e empírica mais de 20 obras literárias, entre as quais está o livro Escrever é preciso : O princípio da pesquisa. A apresentação da obra é assinada por Célio da Cunha, na data da segunda edição do livro, em 2011. Na oportunidade, o então editor e assessor da Unesco no Brasil destaca que publicar o livro não trata-se, tão somente, de prestar uma homenagem ao autor em memória, mas sim, de enriquecer com qualidade teórica e prática o acervo de ideais à disposição dos estudiosos da educação brasileira. Para concluir a apresentação do livro, enfatiza:
Estou certo de que as ideias de Mario Osorio Marques reunidas nesta obra, representam uma contribuição significativa tanto ao pensamento pedagógico brasileiro quanto às políticas de educação, já que estas precisam ser cada vez mais qualificadas por uma dimensão teórica construída a partir de circunstâncias concretas.(p.10)
Como forma de introduzir a leitura, o autor encarrega-se de dissertar uma carta ao seu leitor. Redigidas ali estão as três aprendizagens que o motivaram na elaboração do livro. Como o próprio título enuncia: A questão é começar. Nesse capítulo, o primeiro, o autor defende – entre outras questões abordadas – a ideia de que iniciar a escrever é encetar uma conversa com seus interlocutores,que poderão ser: os possíveis leitores, amigos, os apoiadores bibliográficos e o próprio escritor quando ler a sua escrita.
O segundo capítulo – Navegar é preciso: a mágica aventura do escrever – aborda três questões a respeito da escrita : a psicanálise, justificada, por vezes, através de citações de Machado de Assis; a historicidade da escrita, “isto é, a capacidade