Resenha do livro Antígona
Sófocles; 496 a.C. – 406 a.C.
Edição L&PM POCKET: maio de 1999.
Reimpressão: junho de 2014.
Este livro trata-se de uma peça de teatro a qual discuti-se a relação do homem para com suas divindades e o próprio estado a qual pertence. A peça recebe o nome da personagem principal, Antígona, que passa o tempo todo na tentativa de enterrar de maneira digna seu irmão Polinice, conforme a religião a qual seguiam e acreditavam; porém, tal escolha vai de encontro às ordens do rei de Tebas, Creonte, pelo fato de Polinice ter tentado dar um golpe de estado e tomar o poder a força das mãos do rei, o qual se julga dono de uma sabedoria superior a todos e até aos próprios deuses. A grande discussão do livro refere-se à determinação de Creonte em ordenar que o corpo de Polinice seja exposto “às aves do céu e aos cães na terra.”.
Antígona acaba decidindo por enfrentar Creonte e sepultar Polinice, mas é impedida pelos guardas do rei e é levada até a presença de Creonte.
No momento em que Antígona encontra-se frente a frente com rei de Tebas para explicar-se sobre sua ação desobediente as ordens reais, constitui-se a principal questão a ser discutida neste livro:
Quais são as ordens que o homem deve obedecer? As leis divinas as quais acreditamos? Ou as leis criadas pelo homem para que nos organizemos quanto sociedade?
Direito Positivo versus Direito Natural.
A grande lição de moral apresentada no livro refere-se à importância da democracia em uma sociedade. Durante esta peça vemos como o direito de forma democrática acaba por garantir a vontade de todos e não apenas a de uma minoria ou até mesmo as chamadas “vontades divinas”.
Em minha opinião, como pessoa pertencente à sociedade, com os mesmos deveres e obrigações sujeitados a todos. Sou defensor total de um direito positivo, ao qual concretiza o dever requerido pela maioria da sociedade de forma democrática, onde todos nós pudéssemos expor nossas opiniões e pensamentos, e não deixar que leis sejam