Resenha Do Filme

Resenha do Filme
Capitalismo: Uma História de Amor

O filme é dirigido por Michael Moore, ele se põe no papel de câmera, assistente, entrevistador e narrador. O filme é na verdade um documentário em que se utiliza de técnica de captação da realidade sem quase nenhuma maquiagem para proporcionar esse sentido, o uso também de propagandas eleitorais e os discursos políticos reais, fazem parte da crítica do filme, mostrando as contradições entre o discurso e a real verdade. As propagandas comerciais serviram também de respaldo para Moore explorar o tema da última crise mundial que começou nos Estados Unidos através das corretoras de imóveis. Moore apresenta no documentário uma análise crítica da crise econômica americana, abordando a discursão histórica entre o capitalismo e a democracia popular.
O filme começa com uma abordagem histórica, comparando o Império de Roma ao Império Americano, e foca principalmente na crise financeira que assola o país Americano. A crise do sistema imobiliário nos Estados Unidos gerou a quebra de vários bancos e financiadoras, muitas pessoas refinanciaram suas casas afim de ganhar algum crédito, mas não sabiam que estavam prestes a cair no abismo, por conta desse financiamento muitas famílias acabam sendo despejadas, por não ter como pagar os juros, que aumentavam desenfreadamente. Em umas das entrevistas um senhor que está sendo despejando diz, “isso é Capitalismo, um sistema que toma e dá, ele toma mas do que dá”. O capitalismo apareceu como uma melhoria para todas as classes, uma solução que ai acabar de vez com a fome e a miséria. Com aparecimento do livre mercado todos tinham o direito de trabalhar. O capitalismo criou uma tremenda ilusão nos Estados Unidos, gerando uma classe média próspera e feliz. E foi esse modelo de “capitalismo dos sonhos” que os Estados Unidos exportavam para o resto do mundo como se fosse o ideal de sociedade possível de ser atingida por todos.
O capitalismo é um sistema que visa somente o lucro.