Resenha Do Filme
Esta história foi baseada em uma experiência real numa classe ginasial vivida por alunos e seu Professor de História RAINER WENGER, em abril de 1967 em PALO ALTO, CALIFÓRNIA.
A trama tem início com uma aula de história sobre a autocracia alemã, no período de 1939 a 1945, onde o professor discorre sobre Nazismo, Terceiro Heich, Hitler e como este conduziu à morte mais de 10 milhões de alemães entre judeus e homossexuais.
O tema disparador do enredo se dá pelo questionamento de alguns alunos sobre a culpabilidade alemã neste negro período, já que o professor afirmou que menos de 10% dos alemães pertenciam ao partido nazista.
O Professor RAINER WENGER propõe então um experimento pedagógico envolvendo a formação de um movimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Usando uma didática diferenciada, impõe aos alunos uma postura militar introduzindo duas frases: “O poder pela disciplina” e “O poder pela comunidade”. Através de gestos que a todo o momento percebemos nazista, conduz a todos à fundação do movimento por ele denominado “A ONDA”, com saudação própria, uniformes e símbolo.
Durante um determinado período, o Professor obriga seus alunos a cumprirem rituais da disciplina de massas, esperando que eles aprendessem o conteúdo ideológico da disciplina.
E o Professor tinha razão, porque antes de ser uma ideologia ou uma forma de governo, o fascismo fora acima de tudo um ritual coletivo, a encenação diariamente repetida da hierarquia e da submissão, da ordem enquanto anulação do indivíduo na grande coletividade, na pátria ou na raça.
Com o passar do tempo, as aulas de História deixaram de ser uma partilha de conhecimentos e converteram-se na mera afirmação da identidade do grupo, que já se expandira a toda Escola.
Uma de suas alunas, alertada por sua mãe, percebe que o movimento “A ONDA” começa a ultrapassar os limites da racionalidade, eliminando a vida privada dos seus componentes à redução da existência a uma perspectiva