resenha do filme
O filme abre com o personagem de Holden, Shears, enterrando alguns soldados mortos no campo de prisioneiros comandado pelo coronel Saito. Saito não está muito preocupado com as regras sobre como tratar os prisioneiros, ele quer apenas que as coisas saiam do seu jeito, não importa como e não importa o que ele tenha que fazer. Shears sabe que ele é louco e procura apenas se manter vivo e não irritar ninguém. Quem sabe escapar. Por isso ele está vivo enquanto tantos outros morreram.
Chega então todo um pelotão comandado pelo coronel Nicholson (Alec Guinness), o outro que é tão louco quanto o próprio Saito. O japonês quer que os prisioneiros construam uma ponte sobre o rio Kwai, e como seu calendário está apertado ele quer que todos ajudem na construção, incluindo os oficiais. Aí entra a batalha de loucura entre os dois: Saito está disposto de torturar para que tenha seus desejos realizados, e Nicholson está mais preocupado com as regras sobre o tratamento de prisioneiros, que inclui que oficiais não devem trabalhar, do que está preocupado se vai ajudar o inimigo ou não com a construção da ponte. Apenas os que não são coronéis parecem perceber a loucura daquilo tudo, e isso inclui Shears, mas nenhum deles está em posição de fazer alguma coisa a respeito a não ser receber as ordens.
A maioria dos filmes de guerra costumam discursar sobre ela. Seja a favor ou contra, mas é sempre o assunto principal. Este é um filme sobre a guerra, mas em nenhum momento discursa sobre ela. Toda a guerra que acontece em