Resenha do filme a cor do paraíso
(Rang-e khoda, no original, e The Color of Paradise , título alternativo em inglês) é um filme do Irã de 1999.)
O filme a cor do paraíso fala da vida de um garotinho chamado Mohammad.
Mohammad é um jovem estudante de oito anos que freqüenta uma escola para cegos em Teerã. Sua impossibilidade de ver o mundo reforça mais ainda sua habilidade em sentir suas poderosas forças. Depois de um ano, ele volta à sua terra natal, um vilarejo no norte montanhoso do Irã, junto com seu pai, um carvoeiro viúvo.
As paisagens por onde passam são ásperas, mas verdejantes e espectaculares, estimulando os sentidos do menino, que já é naturalmente antenado a seus arredores. Mas o esplendor e alegria demonstrados por Mohammad não causam qualquer impressão em seu pai depressivo. Se muito, ainda aumentam sua melancolia. O amargo Hashem vê Mohammad apenas como um peso em sua vida. Toda a adoração que Mohammad sente pelo seu mundo é equivalente à tristeza com que seu pai encara os desenganos que lhe foram trazidos pela vida.
Chegando à fazenda da família, Mohammad é cumprimentado com amor por suas duas irmãs felizes e afortunadas e sua amada avó (Salime Feizi). É um deleite para ele estar nos braços de sua família, neste ambiente de profunda beleza. Este retorno é, para ele, um convite à observação da natureza e da existência. Meditações, sobre as quais, nada sabe seu pai.
Mas a pouca paz de Mohammad é ameaçada quando seu pai teme que o menino seja um obstáculo à suas esperanças de casar-se com uma jovem mulher bonita de uma família islâmica conservadora. Hashem segue com sua idéia egoísta de mandar o menino viver em uma outra área do país, onde deve transformar-se em aprendiz de um carpinteiro cego.
Mesmo diante do choro do filho e da revolta da mãe, leva a criança e a deixa como aprendiz. Mesmo com esses cuidados para não tornar pública a situação do filho, a família de sua noiva descobre o fato, e usa-o como pretexto para romper o noivado, o que se dá