Resenha do filme phoebe no país das maravilhas
No colégio Phoebe vê a oportunidade de interpretar Alice e em casa sua mãe está trabalhando em uma dissertação sobre “Alice no País das Maravilhas”, o que pode ter influenciado a menina. Nos ensaios Phoebe dá sinais de que a fantasia e a realidade podem se misturar.
Os pais de Phoebe são amorosos um com o outro, porém estão mais preocupados com o trabalho do que com o relacionamento com as filhas. Há alguns conflitos quando se diz respeito à forma de tratamento da doença de Phoebe. A irmã mais nova de Phoebe percebe que algumas atitudes da irmã não são consideradas normais, em certos momentos ela se coloca no papel de irmã mais velha, que cuida de Phoebe. Phoebe é muito apegada principalmente à sua mãe, ela lhe conta o que acontece com ela, e parece lhe ser de extrema importância o que sua mãe pensa sobre. Com o pai parece ser mais distante.
O filme demonstra, entre outras questões, a diferença entre adultos e crianças, pais e filhos, professores e alunos. A falta de liberdade para criar, professores despreparados e uma escola que apenas produz modelos, alunos que pensam muito assustam, e Phoebe era questionadora, criativa, perspicaz, ou seja, diferente. Percebe-se em Phoebe o ato de lavar excessivamente as mãos até ferí-las, TOC (transtorno obsessivo compulsivo), os machucados que produzia em si mesma quando impunha limites a si mesma, os xingamentos espontâneos, o cuspe nos colegas, tudo o que não consegui controlar.
Phoebe vê a rainha de copas, que é a mãe, fala da sensação de correr sem sair do lugar, de que no país das maravilhas não há rigidez que é o oposto da realidade e que a realidade para ela é muito ruim. Deseja a