Resenha do filme Nell - abordagem comportamental

O filme retrata a história de uma jovem, que mora em uma cabana no meio de uma floresta, completamente isolada e afastada da civilização. Depois da morte de sua progenitora, Nell começa então a ter contato com outras pessoas, o que até então não havia, como o Dr. Lovell. O medico então se depara com algo intrigante e ao mesmo tempo surpreendente. Então, com esta nova descoberta, e com um misto de compaixão e curiosidade, começa a ajuda-la.
Todavia, como Nell só teve contato com a sua mãe afásica, e com sua irmã gêmea que morreu quando tinha entre 06 e 10 anos, a sua linguagem era extremamente precária, de difícil entendimento, e a principio, por desconhecer o médico, seu comportamento é repeli-lo, por acreditar que ele estava invadindo o “seu mundo”. Dr. Lovell sem muitas opções, procura a Drª Paula, para que pudesse então entender o que acontece com Nell. Em contrapartida, questões começam a surgir, tais como, será que Nell era capaz de cuidar de si mesma sozinha? Porque a personagem tinha tanta dificuldade com a fala? Será que ela possuía algum déficit de inteligência? Partindo dessa premissa, Dr. Lovell e Drª Paula tinham opiniões divergentes que ao longo do filme acabam sendo a mesma.
Fazendo uma análise das ideias propostas no filme, acabamos percebendo que o problema que a personagem possui na linguagem provém da sua mãe, pois, provavelmente esta afasia ocorreu quando Nell estava desenvolvendo a sua fala, logo, existe indicações de que as crianças apresentam a probabilidade de imitar sons da fala que ouvem, e no caso da personagem, como só havia contato com a sua mãe, que por sua vez, devido à afasia não conseguia corrigi-la, aconteceu então um condicionamento desta fala, pois, quando Nell começou a imitar a mãe, e não ocorreu nada que contradissesse que aquele som estivesse errado, Nell continuou e ampliou o seu vocabulário de acordo com a convivência. Chegando até a formar novas palavras no seu vocabulário inexistente no vocabulário trivial. Sua mãe