Resenha do Filme - Menos que Nada.
Aluna: Patrícia Borba S. Gomes
Resenha do Filme - Menos que Nada.
Aborda a historia de um esquizofrênico, das relações, do comprometimento de profissionais , da relação terapeutica, da realidade da saúde mental nos hospitais do Brasil.
A historia desta trama onde o paciente Dante é o centro , revela passo a passo o contexto de vida de um esquizofrênico.
O envolvimento e dedicação da equipe de produção do filme pode proporcionar ao espectador uma visão personificada em detalhes do universo da esquizofrenia até para a compreensão de leigos.
Acabei a pouco um estágio em uma instituição para pesquisa de saúde mental, e vivenciei a realidade , as frustações, conquistas – mesmo que simbólicas e tropeços de pacientes esquizofrênicos.
O meio pode ou não interferir e ativar o gens da esquizofrenia, no caso de Dante podemos acompanhar em uma das cenas a forma que o meio age diretamente sobre estes gens.
Anda criança Dante é reprimido sem explicação coerente a sua idade por interagir com uma criança - uma menina, colocado pela mãe como inapropriado.
Dante se despedi da menina, e pedi um beijo, informando que não mais poderão brincar juntos – que poderia representar o fechamento da cena e da questão, mas a cena revela mais, a menina retribui ao amiguinho pela amizade com um presente – que será de grande simbologia para ele, um boné. Mais adiante Dante cria uma representação para esta cena, para este objeto, talvez na tentativa de elaborar a perda.
Avançando consideravelmente encontramos anos depois Dante em um hospital psiquiátrico, onde nos é revelado as condições reais e desumanas em um instituição deste tipo.
Dante é um paciente com um diagnostico que é considerado incurável, em uma condição de irrecuperável, cabendo a esse individuo viver dentro da instituição , ou diria , sobreviver, frente a realidade desumana, o que talvez o faça ir mais e mais profundamente para o seu mundo particular.
O abandono e descaso não vem