Resenha do filme Justiça para Todos
Tentando mostrar sob o meu ponto de vista, o filme Justiça para Todos, que tem Al Pacino como protagonista e Norman Jewison como diretor, conta a história de um homem formado em direito, com uma carreira brilhante, influenciável, mas que por causa de um deslize que na opinião dele não seria quebra de sigilo profissional e sim um favor a sociedade, uma vez que seu cliente é culpado e quer provar uma inocência que não existe. Contrariando a ética profissional, mas em conformidade com a pessoal, ele denuncia o cliente. E esse fato fica guardado estrategicamente para ser usado no momento mais apropriado. Arthur (Al Pacino) defende visceralmente seus clientes e os valores que ele aprendeu com seu avô, hoje (tempo do filme) internado em uma casa de repouso e com doença de Parkinson, isso dá um grande embate com o “meritíssimo senhor juiz” Fleming, um dos mais notáveis dos EUA. Que por sua vez é inflexível demonstra o uso autoritário do poder em que lhe é devido, não importando o fator humanitário e assertivo com que os menos favorecidos tem direito por lei. Em um dos casos que Artur defende há um jovem que por uma coincidência é preso, confundido com um rapaz procurado por crimes e por causa de detalhes e para mim, falha na lei (a que eu me refiro é se ter a prova da inocência, que liberaria ele da prisão indevida e por causa de atrasos na entrega dessas provas, o réu ter que esperar uma nova audiência na prisão, não vou e não preciso comentar os transtornos que qualquer homem/mulher tanto de bem ou não sofrem nessa situação, no próprio filme relata dois estupros em homens... e em uma mulher, que conto mais a frente). Artur é convocado a defender seu maior pesadelo, o juiz Fleming, pelo qual Artur no inicio do filme foi preso por desacato a autoridade. Em seu momento de revanche, ele ouve pelos quais os motivos que seria contratado para defender Fleming, e em um grande voleio ele se recusa a auxiliar o juiz, que está sendo acusado de estupro,