RESENHA DO FILME: ESCRITORES DA LIBERDADE
Produzido pela empresa Paramount Pictures em associação com a MTV films.
Por Jorge Luis Lopes Quintino1
Escritores da liberdade
O filme trata de uma realidade que se apresenta em decorrência da violência entre gangues e tensão racial vivida por jovens, bem como as conseqüências dessas guerras e os reflexos que as mesmas trazem as vidas escolares dos mesmos. Inicia-se mostrando que as diferenças entre negros, brancos, latinos e outras raças os fazem dividir-se em gangues dentro de sua própria raça de modo que se tornam inimigos a ponto de até trocarem tiros e tapas só em se verem nas ruas.
Quem conta a história é a Eva em terceira pessoa e também de forma oculta ao longo do filme, que escreve em seu diário e começa falando sobre a morte de seu irmão por gangues, e a injusta prisão do seu pai como suspeito e líder de uma gangue, por policiais “brancos”, mas interpretado por ela como tendenciosos a prender por simples descriminação.
Em uma busca constante de respeito e orgulho, tornou-se uma “guerra” sem fronteiras ou domínios, e a estilo velho oeste norte americano. Para tentar solucionar o problema e formação das gangues, a escola Wilson é colocada em um programa de integração do governo, e nesse programa ocorre à mistura de alunos de várias raças, classes ou problemas sociais. Nessa integração escolar ocorre a divisão das turmas entre os alunos avançados, ou seja, os alunos que conseguem evoluir nas notas e conhecimento acadêmico, e os alunos considerados problemáticos, que são considerados de meras mazelas da sociedade e são repetentes.
A recém chegada professora Erin Gruwell, que é um dos principais personagens do filme à escola Wilson irá mudar a rotina de sua primeira turma de alunos considerados problemáticos pela diretora e por outros professores. As primeiras dificuldades da professora são de fazer com que sua turma interaja entre si, já que o motivo principal dessa “não interação” é as diferenças raciais,