Resenha do Filme "Daens, um grito de justiça"

Obra: “Daens, um grito de justiça” - Título Original: “Daens”.
Dirigido por Stijn Coninx. Escrito por François Chevallier, Stijn Coninx e Addy Weijers;
Película de 135 minutos, lançada originalmente em 1992 na Itália no Festival de Filmes de Veneza;
Baseado no livro “Pieter Daens” do autor Louis Paul Boon;
Bibliografia da Vida de Padre Daens, Drama e História.
Sinopse da obra: Na virada do século, nas tecelagens do norte da Bélgica, os trabalhadores estavam condenados a um estado de miséria absoluta. Essa grave situação também atingia a cidade Aalst, para onde o padre Daens, um revolucionário, foi enviado. Dividido entre a fé, a política e sua consciência, Daens tornar-se o único capaz de unir pessoas tão diferentes para apenas um objetivo. Este filme é sua história e conquistas.
Resenha da Obra
A abordagem desta obra retrata a vida e a luta de Adolf Daens ou mais conhecido como padre Daens.
Retrata principalmente a luta do padre Daens contra os burgueses belgas na cidade de Aalst no norte da Bélgica, donos das fábricas, ou seja, do capital e de toda a influência político-social da época na Bélgica. Com todo o poder do seu lado e a chamada “segunda revolução industrial”, os burgueses tratavam seus trabalhadores, literalmente, como gado.
Daens era um jesuíta (padres da Igreja católica que faziam parte do “Companhia de Jesus) de 1859 até 1871, sempre possuindo um espirito inquieto ao confrontar as injustiças sociais de sua época, porém, depois de ingressar ao clero diocesano, seu envolvimento nas causas sócio-políticas aumentou.
Inspirado pela encíclica (comunicação escrita papal, dirigida aos bispos de todo o mundo e destes para os fiéis, contendo, não existe a alteração de um dogma, mas atualiza a doutrina católica de um ensinamento ou tema da atualidade, sendo vista como a posição da Igreja Católica sobre determinado tema) do Papa Leão XIII, denominada “Rerum Novarum” – sobre as condições dos operários – (Em português, “das coisas novas”) de 15 de maio de 1891