resenha do filme DAENS um grito de justiça
O filme Daens – Um Grito de Justiça descreve a história do padre belga Adolf Daens, que se transfere para a cidade Aalst, no final do século XIX. Chegando lá, depara-se com uma situação de miséria na cidade, causado por uma intensa exploração do trabalho pela burguesia. O padre Daens se instala na casa de seu irmão Peter, dono de um pequeno jornal O Operário. E, através desse jornal que ele publica um artigo “Chega de crianças mortas em Aalst”, denunciando a exploração de crianças, mulheres (principalmente, por custarem menos) e homens nas fabricas têxteis de industriais. Essa atitude do padre mexe com as estruturas da cidade, tanto na parte burguesa e da Igreja católica, como na parte trabalhadora. É nesse contexto histórico que surge a luta de classes. De um a classe trabalhadora, do outro a classe exploradora, com o apoio da Igreja. Em meio a esse momento de tensão, os industriais pressionam a Igreja para expulsar o padre Daens das atividades eclesiásticas, obrigando-o a desistir de candidatar se a uma vaga no parlamento Belga. Sendo assim, a Igreja comunica se diretamente ao Papa. Em resposta o Papa envia uma carta a Daens dizendo que ele deve se afastar do movimento operário, pois isso incitava o ódio e raiva entre as classes. Mesmo com proibição do Vaticano, Daens permaneceu em sua luta. Ele foi proibido de exercer suas atividades eclesiásticas. Ele foi eleito por dois mandatos no parlamento, sendo defensor dos oprimidos. O filme traz uma triste realidade do século XIX, com a Revolução Industrial, houve maior produção e acumulo de riquezas pelos capitalistas. Houve também o crescimento da desigualdade de classe e isso gerou muitos conflitos. É nesse cenário que entra a Igreja, com a função de acalmar os ânimos entre as classes, com o discurso que deveria haver harmonia entre o empregado e o patrão. É nesse momento que o Papa Leão