Resenha do filme "Caramuru: A invenção do Brasil"
O filme mostra dois lados diferentes. Em um, está um jovem rapaz pintor, Diogo Álvares (Que logo mais tarde se tornaria Caramuru) que se mete em uma bagunça devido a mapas da expedição de Pedro A. Cabral, e seu castigo foi ser deportado pela caravela dirigida pelo Vasco de Athayde (Interpretado por Pedro Paulo Rangel) que naufraga. Em outro lado, está uma bela e jovem índia, Paraguaçu, que teria nascido na ilha de Itaparica – em frente a cidade de Salvador (Que na época, iria ser tornar a primeira capital do Brasil) – “Itaparica” seria o nome do chefe da tribo dos tupinambás, pai de Paraguaçu.
Com o naufrágio, Diogo sobrevive e chega as terras brasileiras, conhecendo então a jovem Paraguaçu, e com certos motivos, fazendo os índios tupinambás acreditarem que ele era Caramuru (Esse nome faz referência ao fato de Diogo ter sido encontrado pelos índios tupinambás em meio às pedras da praia e às algas, como se fosse uma lampreia.) Então o choque cultural aparece devido ao momento em que Moema (irmã de Paraguaçu) tenta agarrar Diogo (cultura dos índios), e quando Paraguaçu não entende o motivo de vestir-se tanto ao invés de simplesmente andar nua (cultura de Portugal).
O filme – Com gênero de “Comédia” – é exagerado ao mostrar a chegada dos portugueses as terras brasileiras. A parte da exploração no filme foi bastante “satirizado”, pela forma como o Vasco de Athayde falava com o chefe dos tupinambás, que fez o navegador acreditar na existência do El Dorado (Lenda). No geral, o filme mostra de forma concreta clara, a relação entre