Resenha crítica sobre o filme Caramuru.
Centro de Humanidades
Unidade Acadêmica de Geografia
Cartografia e estudos correlatos
Profª. Janaina Babosa
Jose Hornyhelthow Lucas da Silva
Resenha crítica sobre o filme “Caramuru – A invenção do Brasil”, abordando pontos de vista cartográfico na Era das Grandes Navegações
Novembro/2013 “ – 1º de janeiro de 1500, um jovem português olha para a primeira noite do séc. XVI. A Estrela Polar, via dos navegantes, faz um angulo de 25 ° como o horizonte. A constelação de Órion está quase afundando no Oceano Atlântico. Ele ainda não sabe, mas os astros lhe reservaram um destino incomum: nesse mesmo momento, a 7000 km dali, do outro lado do Atlântico, num lugar chamado Pindorama, brilha a constelação do Cruzeiro do Sul, que lá se chama Pauí-Póduli. Uma jovem índia olha e ver esse outro céu. Ela sabe que as estrelas são as almas dos heróis indígenas que morreram – o que ela não sabe que ela também irá se tornar uma heroína e virá estrela lá no céu. Ele se chama Diogo, que vem do latim e quer dizer “pessoa educada”. Ela se chama Paraguaçu, que vem tupi e quer dizer “Mar Grande”. Ela é uma princesa, mas ele a vai tomar por uma selvagem. Ele será degredado, mas será chamado “Rei do Brasil!”
A estória dos dois juntos vai virar lenda.”
Assim começa o filme dirigido por Guel Arraes, na produção de Anna Barroso, roteiro de Jorge Furtado e Guel Arraes, gênero comedia, lançado em 9 de novembro de 2001 – “Caramuru – A origem do Brasil” – que narra a vida/romance de um jovem pintor português chamado Diogo Alvares (Selton Mello) com a princesa tupinambá Paraguaçu (Camila Pitanga).
Num certo momento do filme, aparece à Diogo Alvares (Selton Mello), a figura do navegador Vasco de Athayde (Luís Mello) – Cavaleiro da casa real - em seu atelier, para reclamar de uma certa pintura que ele (Diogo) fez da senhora Condessa de Cintra. Esta, que por sinal, era muito feia. Em outro momento, Diogo se dirige até a