Resenha do Filme Alexandria

Alexandria

O filme se passa em Alexandria, uma cidade localizada no Egito. Nela ficava a maior Biblioteca do mundo, que era também tida como uma templo destinado às atividades pagãs. Hipátia, filha de Teon era filosofa e professora, que levava seus discípulos a questionar não só os mistérios do universo, como também o que e no que acreditavam. Considerando o tempo em que viviam ela era a única mulher a ser totalmente respeitada e livre para falar e pensar o que quisesse, entretanto esta liberdade durou por pouco tempo, não só para ela, mas também para seu povo que era tido como herege. Cristãos e judeus juntaram-se para expulsa-los do templo e destruir todas as obras que ali haviam, muitas descobertas importantes se perderam com o declínio da Biblioteca. Anos se passavam e as pessoas que eram vistas como pagãs recebiam a morte, mas Hipátia continuou com sua filosofia de vida, e dedicava-se mais ainda aos questionamentos do universo, tudo feito às escuras. De tantos homens que a ouviam, somente dois continuaram a escutá-la, Orestes que havia se convertido e tornado-se prefeito e seu fiel escravo que também era digno de uma grande sabedoria. Diante de tanto conhecimento, ela questionou até o fim o movimento circular que a Terra fazia, e o porquê do sol estar tão longe dela no inverno, e perto no verão. Anos depois ela percebeu que o movimento que a Terra fazia era uma elipse. Quando Cirilo foi proclamado bispo, vendo que Orestes ouvia a sabedoria de Hipátia, decidiu fazer com que ele escolhesse entre a igreja e ela, já que a religião e a política andavam juntas. Mas Orestes ficou na duvida e isso causou caos entre o povo cristão. Para protege-la, ele tentou converta-la, contudo ela optou pela neutralidade e amor a sua filosofia, aceitando assim o seu destino. Hipátia foi tida como bruxa e prostituta, foi apedrejada e depois arrastada para o fogo. Sabe-se que ela foi uma grande astrônoma e ficou conhecida por seus estudos matemáticos sobre curvas cônicas.