Resenha do Filme Alexandria
FÁBIO DA SILVA BARBOSA
RESENHA DO FILME ALEXANDRIA
ARACATI-CE
MARÇO, 2013
ALEXANDRIA. Direção: Alejandro Amenábar. Produção: Fernando Bovaira e Álvaro Augustin. Intérpretes: Rachel Weisz; Max Minghella; Oscar Isaac; Ashraf Barhom; Michael Lonsdale; Sammy Samir e outros. Roteiro: Alejandro Amenábar e Matel Gil. Malta: Telecine Cinema, c2009.
Resenhado por Fábio da Silva Barbosa, bolsista integral do ProUni, acadêmico do curso de Letras da Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ. email:fbgospel7s.b@gmail.com
O filme Alexandria dirigido por Alejandro Amenábar mostra a importância do pesquisar, do ato de averiguar querer saber, aquela curiosidade necessária para o saber científico, o questionar sempre, não aceitar passivamente a ignorância que remete ao comodismo do não informar-se. Mediante os fatos ocorridos principalmente dentro do ambiente da Biblioteca homônima do filme, os fatos seguem uma sequência de ação-reação, sempre seguindo uma sequência temporal.
No início do filme, nos créditos principiantes, explana-se que a biblioteca daquele lugar era a maior do planeta Terra e sua importância aos alexandrinos norteava-se no fato que a mesma “não era apenas um símbolo cultural, mas também religioso, um lugar onde os pagãos adoravam os seus deuses ancestrais”.
A película passa por dois momentos principais: a primeira antes da biblioteca de Alexandria ser destruída e a segunda, depois da destruição do símbolo cultural, a biblioteca do lugar. Hypatia é uma filósofa, astrônoma, ateísta que relata aos seus discípulos os ensinamentos do universo, especificamente a relação do planeta com outros astros, estrelas e planetas. Mulher formosa, atraente, não acredita em Deus, e sim, na filosofia, além do mais, é possuidora de uma inquietação instigante, que a percorre durante todo seu existir - o fato de buscar entender o mistério do centro