filme alexandria resenha

Alexandria: O Filme (Resenha)

O filme Alexandria relata a história do império romano que estava à beira de um colapso. Alexandria que era província do Egito mantinha suas grandezas como o lendário Farol de Alexandria que era uma das sete maravilhas do mundo antigo e a maior biblioteca da terra que reinou quase absoluta como centro da cultura mundial no período do séc. III a.C. ao séc. IV d.C. Sua famosa Biblioteca continha praticamente todo o saber da Antiguidade, em cerca de 700.000 rolos de papiros e pergaminhos.
Há 391 anos depois de Cristo, pagãos e cristãos travavam uma disputa religiosa para saber qual deus era o verdadeiro.
Hipátia (Rachel Weisz) filha do então renomado matemático Theon; era filósofa, astrônoma e matemática ela acreditava na filosofia, e não se intrometia nas brigas entre os dois lados; porém Orestes, que foi seu aluno e era apaixonado por Hipátia juntamente com Davus seu escravo que teve a sua alforria e que rebelado se tornará cristão, se viu dividido entre o amor e a religião. As mulheres não exerciam poder algum naquela época e a mesma foi acusada de ateísmo e bruxaria por Cirilo líder dos cristãos, após ter lido o livro sagrado, pois Hipátia exercia forte poder e influenciava muito nas decisões de Orestes que já havia se tornado prefeito de Alexandria como seu pai.
Quando descobriu que a Elipse regia os movimentos dos planetas, Hipátia foi condenada à morte pelos cristãos que estavam ganhando a disputa politica e religiosa, queriam sacrifica-la, pois Hipátia não abdicava da mesma fé dos cristãos, ela acreditava na filosofia. Para que não sofresse tanto, Davus que já era seu ex-escravo matou Hipátia asfixiada amenizando assim sua dor, para que não sentisse as pedradas que viria a sofrer jogadas pelos cristãos que já acreditavam que ela era bruxa.
Depois da morte de Hipátia, Orestes sumiu e a vitória politica e religiosa dos cristãos se concretizava com seu líder Cirilo vindo a ser tornar mais tarde santo e doutor da igreja.