Resenha do documentario mataram irmã dorothy e A era da estupidez
A missionária americana naturalizada brasileira, Dorothy Stang, por mais de 30 anos lutou para ver consolidado o Plano de Desenvolvimento Sustentável na floresta amazônica. O modelo prioriza a ocupação equilibrada da região por pequenos agricultores familiares como forma de evitar a destruição da floresta. Desnecessário dizer que o sistema contrariava, e ainda contraria, os interesses dos grandes fazendeiros e madeireiros, muitos dos quais ocuparam a terra ilegalmente e lucram com a criação de gado em áreas de desmatamento.
O documentário, dirigido por Daniel Junge, também mostra a luta do irmão de Dorothy que vem ao Brasil acompanhar os julgamentos e passa a pressionar Brasília para que dê atenção ao processo. Um dos pontos que merece destaque é a recusa do Supremo Tribunal Federal (STF) em federalizar o caso e a hesitação do então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos em se envolver diretamente com a história.
Questões jurídicas a parte e independentemente dos mandantes do crime estarem presos ou não só para constar, os fazendeiros suspeitos estão em liberdade e os pistoleiros praticamente assumiram a culpa sozinhos mesmo após várias mudanças nos depoimentos o documentário, e as manchetes nos jornais País a dentro, mostra que a morte da missionária é somente mais um exemplo do que acontece na região.
Assim, quando Brasília, seja o