Resenha do Curta Metragem Xadrez das cores
A todo momento a idosa trata a empregada com desprezo e indiferença pelo simples fato dela ser uma cidadã de cor, o que nos remete a lembrar da opressão sofrida pelos negros em tempos de escravidão.
A idosa se refere a empregada chamando – a de “negrinha” uma forma racista de humilha – La e se não bastasse isso, a patroa usa sua bengala para cutucar a pobre empregada, demonstrando o ar de superioridade que alguns brancos arrogantes trazem dentro de si.
Mesmo com tanta ofensa a empregada decide aprender a jogar xadrez com o intuito de se igualar àquela mulher que só lhe tratava mal.
Um belo dia, enquanto cuidava dos cabelos da idosa preconceituosa, a empregada ouviu – na desabafar sobre sua vida solitária, por conseqüência da morte de seu marido e sua mágoa por ele não te – La permitido conceber. No mesmo instante a empregada lembrou do seu rebento, brutalmente assassinado na porta da sua casa ainda menino.
Este fato nos faz repensar que o nosso destino independe de cor, raça, religião ou classe social e que nossos sonhos ou fraquezas não estão relacionados aos valores morais que nos são ensinados e sim do que Deus tem preparado para nossas vidas.
Hoje a sociedade necessita ver as pessoas de raça negra como um povo que tem direitos e deveres; é preciso vê – lo com cidadão.Essa soberania existe em leis, porém na prática, ainda há muita injustiça e toda esta injustiça provoca uma enorme falta de auto estima por parte do povo discriminado.
O homem foi o criador do preconceito e deve aprender a enxergar o outro de maneira igualitária não o humilhando e sim cooperando para que este tenha uma vida feliz em sociedade, onde todos os povos convivam unidos em harmonia em busca de uma um mundo melhor.