Resenha do capítulo 11 do livro criatividade em propaganda (roberto menna barreto)
(criatividade editorial)
Segundo o autor inicia o capítulo: “Criatividade editorial é a solução do problema de persuasão por meio de frases, títulos, textos-palavras.” (MENNA, 1982, p.198). A persuasão e convencimento; em uma agência é evidenciada mais claramente pela figura de um redator. O autor também ressalta que tanto este tipo de solução, quanto a solução visual, não é monopólio de nenhuma profissão dentro da agência: é monopólio de gente criativa, ou seja, é a partir da criação editorial que vem o poder de persuasão, de convencimento, o que você realmente vai atingir com aquela mensagem, quem você vai convencer. O autor defende que o redator deve ter técnica, mas que ter técnica não somente basta porque é preciso ter criatividade e associar ambos, sendo que não somente na redação, mas que as imagens também devem ter grande poder de persuasão, sendo que, somente as palavras convencem, mas somente as imagens, não. Criatividade editorial está ligada com o campo de argumentação e debate, segundo o próprio autor menciona. O propósito de qualquer argumentação é vencer o interlocutor, sendo que ela é um produto de talento persuasivo, psicológico (criatividade) e de técnica.
O autor também dá algumas dicas de criatividade editorial, como defender uma tese, impor um raciocínio, pela para o racional, utiliza-se de uma tese falando genericamente sobre um tipo de produto assinada pela marca. Porém é um comercial que poderia ser de qualquer concorrente. Ai que a meu ver, entra o papel da direção de arte de diferenciar este anuncio para que em hipótese alguma pudesse pertencer ao concorrente, em função de seu aspecto visual. Fala também sobre a Humanização, que é basicamente apelar para as emoções do consumidor. Clássico e potencialmente benéfico para a marca. Quando mal feito tende a ser um desastre. Explique seu produto, Uma coisa é explicar características do produto, outra – segundo o autor – melhor é explicar os mínimos detalhes, tão