Resenha do capitulo 1 - como os lírios do campo do livro “ócio criativo”
O primeiro capítulo aborda sobre o tema “Ócio Criativo” e segue com o autor descrevendo o desenvolvimento do ser humano até a chegada da sociedade industrial, ou seja, comenta a história do homem desde sua criação (70 milhões de anos atrás até os dias atuais). Centraliza nas questões relativas ao trabalho e à tecnologia e salienta as transformações da época.
"O homem que trabalha perde tempo precioso".
Este é o lema que sintetiza a teoria de “De Masi”: o futuro pertence a quem souber libertar-se da idéia tradicional do trabalho como obrigação ou dever e for capaz de apostar numa mistura de atividades, onde o trabalho se confundirá com o tempo livre, com o estudo e com o jogo, enfim, com o "ócio criativo". Em toda a ação deve estar presente o trabalho, jogo e aprendizado. Ao dar uma aula, ao assistir a um filme ou discutir com os amigos, deve sempre existir a criação de um valor, e junto com isso, divertimento e formação.
O autor relata que passamos da atividade física para a intelectual, da atividade intelectual de tipo repetitivo a atividade intelectual criativo, do trabalho-labuta separado do tempo livre e do estudo ao ócio criativo, no qual estudo, trabalho e jogo acabam coincidindo cada vez mais. Estas três trajetórias descrevem a passagem de uma sociedade que foi chamada de industrial a uma sociedade nova chamada pós-industrial.
O ócio pode ser muito bom, mas somente se nos colocamos de acordo com o sentido da palavra que para os gregos, por exemplo, tinha uma conotação estritamente física "trabalho" era tudo aquilo que fazia suar, com exceção do esporte. Quem trabalhava, isto é, suava, ou era um escravo ou era um cidadão de segunda classe. As atividades não físicas (a política, o estudo, a poesia, a filosofia) eram "ociosas", ou seja, expressões mentais, dignas somente dos cidadãos de primeira classe.
A sociedade industrial permitiu que milhões de pessoas agissem somente