Resenha do artigo: A criança e o brincar na contemporaneidade
A autora faz algumas considerações, criando tópicos sobre cada assunto abordado. No primeiro tópico, a autora fala sobre o brincar infantil mostrando a origem da cultura do brincar e o interesse pelos brinquedos como a materialização da atividade, que, em si nasceu na Alemanha, em locais não especializados, como oficinas de entalhadores de madeiras ou de fundidores de estanho. As indústrias, que, antes legavam a produção de brinquedos ao segundo plano e cuja fabricação era limitada ao ramo que lhes competia, passaram a repartir entre si as diferentes tarefas que culminariam na produção do brinquedo a ser vendido como mercadoria sob altos valores.
O autor lembra dos objetos preferidos pelas crianças para brincar (argila, madeira, tecidos) que eram utilizados em tempos patriarcais, quando o brinquedo ainda era um elo entre pais e filhos; e compara com o industrializado, que pode acabar gerando um distanciamento entre eles, já que propicia uma menor possibilidade de criarem juntos.
No segundo tópico, a autora aborda a criança e a televisão, mostrando como a televisão vem ocupando um espaço importante no cotidiano de grande parte das pessoas e é um onipresente transmissor de imagens, existindo, assim, programas destinados especialmente ao público infantil que vão desde desenhos animados, seriados, programas de auditório até propagandas apelatórias a um consumismo descomedido. Isso mostra uma ampla possibilidades de interpretações para as crianças, o que pede muita cautela dos pais ao tratar de restrição a certos