Resenha do artigo: Metrópoles e metropolização no Brasil: o caso de Goiânia
Autor: Adão Francisco de Oliveira
O artigo “Metrópoles e metropolização no Brasil: o caso de Goiânia” discute o crescimento das áreas metropolitanas no Brasil ao longo do século XX, e como esse crescimento promoveu um quadro de segregação socioterritorial nessas áreas. O artigo enfatiza o desenvolvimento da condição metropolitana da cidade de Goiânia.
O artigo se inicia caracterizando a condição industrial no Brasil no século XX enfatizando que nos primeiros 50 anos deste século a agricultura era a principal atividade de produção. Entre 1920 e 1040 os capitalistas mercantis foram responsáveis por propiciar novos centros urbanos com diversos investimentos privados, a conseqüência foi o aumento da população economicamente ativa no setor terciário e a diminuição nos setores: primário e secundário.
O governo de Getúlio Vargas iniciou uma fase de desenvolvimento, com a principal finalidade de fortalecer a indústria de base e promover a substituição das importações. Como resultado, em 1930 São Paulo havia se tornado uma grande metrópole industrial onde havia todos os tipos de fabricação. A integração nacional proposta por Vargas se instituem as bases do chamado fenômeno urbano, pois surgem diversas cidades e o desenvolvimento de outras tantas já existentes.
A produção agrícola e a expansão ao mercado internacional fizeram com que o Brasil tivesse que se adequar as exigências capitalistas impostas. Dentre as exigências destaca-se a utilização de mão de obra livre e assalariada, forçando a libertação dos escravizados, promovendo um êxodo rural e intensificando o processo de urbanização especialmente entre os anos de 1940 e 1980.
A partir de 1930 o país se conscientizou com a lógica da sociedade urbana, se tornado cada vez mais integralizado pelos meios de transportes e com essa característica acrescida das necessidades advindas da industrialização surgem importantes cidades no interior, como ressalta