Resenha do artigo “as representações sociais de professores a cerca da aprendizagem de alunos com distúrbios globais de desenvolvimento”.

O artigo tem como preocupação uma forma de esclarecer melhor como ocorre o ensino nas escolas para crianças que necessitam de uma atenção diferenciada das demais crianças, estas são denominadas como pertencentes de distúrbios globais de desenvolvimento, que especificadamente se refere a crianças que apresentam autismo e/ou psicose. As pesquisas foram feitas em uma escola pública de Santa Maria, localizada no Rio Grande do Sul, observa-se que estas crianças têm condições de aprendizagem tanto quanto outras crianças, mas normalmente elas geram certo sentimento de angustia e de mal-estar que poderiam causar como primeira impressão a profissionais da educação certa tensão. È neste caso que as Representações Sociais se tornam importantes, pois o professor precisa acreditar na capacidade de aprendizado dessas crianças e se inteirar a situação destas para que ocorra um resultado esperado. De acordo com a Abric(1998, p.28) , “a representação funciona como um sistema de interpretação da realidade que rege as relações dos indivíduos com seu meio físico e social, ela vai determinar seus comportamentos e suas práticas”. Sendo assim as Representações Sociais irão ajudar no contato e transmissão de ensino à crianças com distúrbios globais. Foi através da psicanálise que o pesquisador Moscovici conseguiu inserir o pensamento popular para solucionar questões sobre a Representação Social e seu conceito. Nesse estudo a sociedade vem como um plano de fundo, sendo o indivíduo o obejeto principal, Lembrando também que para a explicação dos fatos sociais é necessário que sua origem venha da sociedade e não só do indivíduo. Durkheim em seus estudos mostra que crenças e emoções que tenham surgido da sociedade fazem parte de uma representação. Já Moscovici recorrendo a Durkheim, conceitua as representações coletivas como fenômenos que são descritos e explicados, relacionados ao modo de se comunicar, enfatizando a questão do “social” em vez do “coletivo”. Mas quem conseguiu