Resenha descritiva sobre generos textuais
No livro Ler e compreender: os sentidos do texto, no capitulo 5, sobre Gêneros Textuais, as autoras Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias, reforçam as idéias sobre gêneros textuais já falados nos capítulos anteriores.
As autoras enfatizam que no processo de leitura e construção de sentidos do texto, sempre levamos em conta que a escrita e a fala baseiam-se em formas padrão e são relativamente estáveis de estruturação e que grande parte dos gêneros são de origens sociocomunicativas e por isso eles são dinâmicos e sofrem variações na sua constituição, que, em muitas ocasiões, resultam em outros gêneros ou seja, novos gêneros.
As autoras também defendem a ideia fundamentada em Bakhtin (1992:301-302 )que os indivíduos desenvolvem uma competência metegenérica, e é está competência que possibilita a produção e a compreensão dos gêneros textuais.
Como exemplo as autoras mostram através de dois textos, destacando o “gênero currículo”e o “gênero recado” que a competência metagenérica por um lado orienta a produção de nossas praticas comunicativas e que essa mesma competência por outro lado orienta a nossa compreensão sobre os gêneros textuais efetivamente produzidos.Elas exemplificam ainda por meio da propaganda a competência metagenérica quanto sua composição, conteúdo, propósito, e modo de veiculação,e mostra também o exemplo de competência metagenérica na produção de uma charge que é constituída pelo gênero piada.
As autoras destacam a ideia de BAKHTIN(1992:301-302), que as práticas sociocomunicativas são constituídos de um determinado modo, com certa função, em dadas esferas de atuação humana o que nos possibilita (re)conhecê-los e produzi-los, sempre que necessário.Segundo elas, afirmar que os gêneros são produzidos de uma determinada forma,não implica