Resenha - denise salomão
Salomão, Denise;
Revista Tessituras – Número 4 – Janeiro/2012.
André Antonio da Cruz
A autora traz em seu texto conhecimentos acerca da Cultura Mesoamericana no período da conquista do México. Resaltando que a Mesoamérica encontra-se geograficamente no sul do México e na América Central. Os escritos de Denise além dos conhecimentos sobre a cultura indígena mesoamericana retrata o perfil da índia Malinalli e sua relação com a conquista do México. As questões que envolvem crenças religiosas, cultos e magias constituíram parte da cultura religiosa dos povos indígenas da Mesamérica. Antes da chegada dos conquistadores hispânicos ao continente, Montezuma II e seu povo já tinham a crença em um mau presságio baseado em profecias como a de um cometa de fogo cruzando o céu, e o templo de Huitzilopochitli iria explodir em chamas. Os adivinhos acreditavam que o reino asteca seria destruído. Em todos os cantos maus presságios anunciavam os problemas que estavam por vir. Sacerdotes previam a chegada de homens estranhos, trazendo estranhos animais. Fato que efetivamente ocorreu. Os colonizadores hispânicos efetuaram expedições para Yucatán, em 1517 aonde as noticias sobre um rico império foi levado á coroa espanhola. Com isso a coroa investiu bastante nas expedições, enviando homens para desbravar o novo continente. Hernán Cortés ganhou navios para liderar o exército até a capital asteca, sendo nomeado em 23 de outubro de 1518 pelo representante espanhol Diego de Velásquez, capitão de uma nova expedição a Yucatán. A 120 milhas de Cuba, Cortés avistou as pirâmides maias na costa de Cozumel. O desejo de Cortés, no início de sua expedição “não era tomar, mas compreender”, estando interessado muito mais nos signos e informações do que na busca de metais preciosos. Posteriormente, ao chegar em Yucatán, recebeu como presente, vinte mulheres, das quais uma seria a sua segunda intérprete, indispensável na