Resenha de metodologia
Não só transmitir, mas também refletir!
Anna Patricia B. J e Lucas Clemente Faquin
Marco Sella
No capítulo “Universidade: Criação e produção de conhecimento”, os autores o subdividem em títulos e subtítulos descrevendo o surgimento das universidades no exterior e também no Brasil. Também fazem críticas apontando qual seria a universidade ideal para eles e aquela que desprestigia o conhecimento, a que não querem.
O texto se inicia com uma breve introdução sobre o sistema educacional que tende a causar uma reflexão crítica fazendo com que entendamos o sentido da universidade como função de formar acadêmicos e dar caminhos para que estes possam realizar seus mecanismos em suas devidas áreas. Logo, no primeiro subtítulo “A universidade através da história” eles iniciam com o surgimento das universidades na antiguidade clássica, onde os discípulos se reúnem com um mestre para a transmissão do conhecimento, que interrompido com as invasões Bárbaras entre os séculos V e X, retorna somente entre o final da Idade Média e a Reforma onde o ensino é então unificado pela igreja católica tornando-se um só órgão, no qual gera as repetições dogmáticas, ou seja, as universidades no momento em que não ficam ilesas de um ambiente dogmático criam as repetições autoritárias, onde o professor fala e o aluno apenas repete, um método de ensino ainda existente nos dias de hoje.
Com a forte industrialização, outro acontecimento importante colocado ainda na primeira parte do livro, faz com que seja proposta pela universidade napoleônica a transformação do individuo em profissional. Somente em 1810 com a criação da Universidade de Dublin realizada por Humboldt em Berlim é criado um centro de pesquisa capaz de preparar os acadêmicos para formular, questionar e ensinar a ciência “a universidade,