Resenha de “mapas e mitos, resistência cultural antropofágica e universo simbólico” .

Universidade Federal Fluminense – PURO
Aluna: Lais da Silva Coutinho
Disciplina: Teorias da Cultura II Profª: Dinah Guimaraens
Fichamento do texto: “Mapas e Mitos, Resistência Cultural Antropofágica e Universo Simbólico” por Dinah Guimaraens.

• Os conquistadores Álvar Núnez Cabeza de Vaca e Hernando De Soto são considerados os primeiros europeus a percorrer o novo mundo, antes de ele sofrer alterações por cavalos, doenças e outros europeus. A palavra “América” no século XVI representava o hemisfério ocidental inteiro e o termo “luso” se refere à Lusitânia, província romana, hoje Portugal. • O poderio ibérico (Portugal e Espanha) trouxe consigo a necessidade de mapas cuidadosamente construídos, de vastas áreas do mundo previamente desconhecidas pela Europa (criação de agências especiais de mapeamento para assegurar e atualizar informações, tornando possível o estabelecimento de rotas para o comércio internacional). • Um mapa geralmente simboliza o contexto histórico em que foi criado, expressando de várias maneiras, as forças sociais, políticas, econômicas e culturais responsáveis por sua elaboração. • Em mapas do século XVIII, pode-se perceber a tentativa de reproduzir elementos tridimensionais como relevos costeiros, relevo do interior dos países, tipos de vegetação, cidades e aldeamentos. No fim deste século, os mapas começaram a retratar uma América do Sul mais alongada, incluindo o território brasileiro que antes aparecia como uma ilha. • Nos mapas indígenas, em contraste com os europeus (que representavam documentos do reconhecimento e da real tomada de posse da terra americana), o mundo era percebido e experimentado por meio da história individual, das tradições, da contagem de invernos como passagem de cada ano, do parentesco, do relacionamento com os animais e com os recursos naturais de que o indivíduo dependia para sobreviver, em uma íntima união com os espíritos, os ancestrais e as forças