Resenha de filme casamento é negócio?
Uma moça (Morena), à espera de um bonde, aceita carona de um cavalheiro insistente que, já à porta da casa dela, a convida para um passeio no domingo. Ela aceita, e se despedem. Moacyr, rapaz apaixonado por Morena, consegue marcar um encontro com ela para depois da missa de domingo.
Moacyr chega atrasado à refeição na casa dos pais, desculpando-se e incriminando os negócios que lhe tomam o tempo. Entusiasmado, fala da descoberta de petróleo em Riacho Doce, mas recebe do pai apenas um sinal de descrença. Quando sai, o pai reclama da armação de mais um 'conto do vigário'.
Numa bela praça pública, um homem humilde pede fósforo a um estrangeiro (como se saberá depois), de barba, com aparência de rico, que lhe propõe uma forma de ganhar dinheiro. Para tanto, o 'mendigo' deve aguardar instruções, mantendo sigilo absoluto. Como recompensa inicial, receberá uns 'trocados' bastante 'graúdos'. E dá ao mendigo 50 mil réis para comprar fósforos.
No domingo, o cavalheiro do início do filme espera ansioso a chegada de Morena à Lagoa Manguaba. Juntos, pegam um barco e no passeio, ele chama a atenção sobre o Pontal da Barra, para as paisagens das margens e aponta para a bela vegetação de coqueiros. Ao descerem, próximos a uma árvore onde se lê o poema "Velho tronco", ele a pede em casamento. Disse: “Você não ignora o meu amor. Quer se casar comigo?” Contentes, fazem juras de amor e tornam a passear, abraçados.
Em outra praça pública, dois senhores se encontram. Um deles se gaba de ter comprado ações da Companhia de Petróleo. O outro ridiculariza sua decisão.
Na saída da missa, Morena retorna à sua casa acompanhada de Moacyr, que a pede em casamento. Ela recusa, acusando-o de pobretão e demonstrando possuir ambições na vida. Em uma agitada rua comercial, Moacyr, no interior de um estabelecimento comercial, compra um jornal, fica exultante e leva a notícia para a mãe, que tricoteia diante de uma máquina de costura: 'A Companhia de Petróleo Nacional S.A. oferece