resenha de etica a nicomaco

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ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. 6 Edição. São Paulo, Martin Claret, 2012. 230 p.

Aristóteles foi um grande filosofo grego, estudou na academia do mestre Platão e a partir do que aprendeu dele (referente a República) elabora sua teoria ética de acordo com a moral vigente na Grécia do século V a.C. Sua teoria se refere a conduta do homem prudente, aos costumes das cidades. A ética em Aristóteles é entendida através do costume, da maneira prática de viver em sociedade, se orienta ao fim último, o bem Supremo, a felicidade. Sua maneira de trabalhar era recolhida nos estudos sem a distração de assuntos práticos ou sentimentais, homem de cultura, pesquisas e de pensamento se dedicou inteiramente à investigação científica.
No livro I Aristóteles explica que todas as coisas visam a algum bem, seja uma escolha ou uma ação, tudo tende para um bem. O Sumo bem é o objetivo da ciência política uma vez que esta é a mais importante ciência e o seu estudo cabe à ética. A finalidade da ciência política é o bem humano, em indivíduos organizados em uma nação ou cidade. Mas Aristóteles questiona como se pode saber o que é bom ou o eu é o bem. O sumo bem é considerado a felicidade e ela é o fim da ciência política. Alguns acham que a felicidade equivale ao bem viver e agir, outros, que ela depende das circunstâncias como a saúde para o doente. As pessoas de maior refinamento identificam a felicidade com a honra que é a finalidade da vida política. Consegue-se a honra pela vida virtuosa, assim a virtude é a finalidade da vida política.
O bem universal deve ser o mais procurado e este é absoluto e desejável em si mesmo e não pelo interesse de outra coisa e a felicidade é esse bem perfeito e auto-suficiente.
Então vem o questionamento de como a felicidade pode ser alcançada, se ela é aprendida, se é um hábito, ou mesmo se ela é providência divina ou fruto do acaso. Se considerarmos a felicidade como entre as melhores coisas da

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