Resenha de Economia Regional
UAST -Unidade Acadêmica de Serra Talhada
Aluna :Bárbara Rayssa de Lima Siqueira
Professor: Adelson Santos
Disciplina: Economia Regional – 3ºPeriodo
Referência: Artigo
SOUZA. Nali de Jesus, ECONOMIA REGIONAL: CONCEITO E FUNDAMENTOS TEÓRICOS, Perspectiva Econômica, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Ano XVI, v.11, n. 32, 1981, p. 67-102
Resenha
A teoria clássica e a neoclássica não fundamenta – se no espaço e sim no tempo que é apresentado como a variável principal. A teoria neoclássica defende a mobilidade dos fatores de produção e a inexistência de custo de transportes. Neste caso havendo uma diferenciação nos custos de produção, nos salários e nos preços dos bens, de acordo com a teoria neoclássica, os fatores deslocar-se-iam instantaneamente resultando assim o equilíbrio em todas as regiões, sem que houvesse a necessidade da intervenção do estado.
Elementos vitais da análise regional, como a localização das atividades econômicas, os custos de localização e de transporte, quando não considerados nulos, eram medidos pelo ganho ou perda de tempo. Uma vez mais o elemento tempo tomava o lugar de uma possível inserção da variável espaço na análise econômica. (SOUZA. Nali de Jesus, p.01)
Te acordo com a tradição neoclássica o território tinha como regra a heterogeneidade e a descontinuidade. Caso acontecesse que o território possuísse perfeita distribuição de preço, homogeneidade na mobilidade de fatores de produção de um mesmo país, assim não haveria as desigualdades e nem o que chamamos de problema da Economia Regional.
A distância restringe a interação espacial e concede proteção monopolista às firmas, de modo que as forças de mercado não são suficientes para igualar as rendas regionais e para proporcionar alocação ótima dos recursos no espaço. (SOUZA. Nali de Jesus, p.02)
As forças de mercado podem atuar de forma desestabilizadora, onde não leva a igualdade de renda