Resenha Curso Básico de Teoria da Comunicação
Resenha dos capítulos 3 e 4 do livro de José Haroldo Pereira, Curso Básico de Teoria da Comunicação.
No terceiro capítulo do livro Curso Básico de Teoria da Comunicação, de José Haroldo Pereira, vemos que o conceito de códigos vai além da aglomeração de signos da mesma natureza que permitem comunicar e representar a informação. Os códigos podem ser vistos também como um meio que define as normas de convivência de uma certa sociedade, seu modo de vida, sua política, sua cultura, sua economia e como ela se relaciona com esses fatores. A identificação de um código nem sempre é possível. Eles podem ser denominados supercódigos ou subcódigos, onde dentro destas denominações a cultura, por exemplo, é considerada como um código maior (um supercódigo), pois esta é capaz de representar e interpretar a sociedade.
Os códigos de comunicação podem ser reunidos em várias linguagens e divididos em subcódigos. Esses códigos podem ser divididos em simples ou compostos, visuais, sonoros, audiovisuais. Podem ser de primeiro grau, de segundo grau ou de terceiro grau, etc. Os exemplos de códigos de comunicação citados no livro são os códigos digitais e analógicos, um dos códigos muito usado hoje na era da informática, onde por mais que encontramos suas diferenças, um não vive sem o outro, pois estão sempre complementando um ao outro. Outros códigos também tomados como exemplo são os códigos verbais e não verbais, um dos códigos mais relevantes para que a comunicação humana seja feita. A linguagem falada é tão espontânea no homem que parece ser natural e a linguagem dos gestos, esta mesmo sendo tão mais antiga e usada entre nossos antepassados, acaba sendo utilizada hoje decodificada com a linguagem falada, nos mostrando que, mais uma vez, mesmo contendo suas diferenças, elas se complementam, se reforçam e se apoiam mutualmente, mesmo tendo alguns casos onde elas podem se contradizerem. “O homem é um só, e sua linguagem é no fundo uma só. Os serem humanos