Resenha crítica

Diário de uma babá, O
Título original: (Nanny Diaries, The)
Lançamento: 2007 (EUA)
Direção: Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Atores: Scarlett Johansson, Donna Murphy, John Henry Cox, Alicia Keys.
Duração: 106 min

Resenhado por Cândido Rios da Silva, turma de Pedagogia da Plataforma Freire (UNEB - Universidade do Estado da Bahia)
Compreende-se que estudo antropológico não faz parte do contexto da maioria das pessoas. No entanto, oferece campo para trabalhos extraordinários na área da cultura, do comportamento de diversos grupos sociais, na sociedade de maneira geral. O filme O Diário de uma Babá apresenta de maneira bastante criativa a rotina do trabalho de campo de um antropólogo, enfatizando as fases da pesquisa antropológica.
Annie Braddock (Scarlett Johansson) é uma jovem recém-saída da faculdade, que vive em um bairro da classe operária de Nova Jersey. Ela sofre uma grande pressão de sua mãe para que encontre logo um lugar respeitável no mundo dos negócios mas, decidida a fugir do mundo real, aceita o emprego de babá de uma família rica de Manhattan, a qual chama apenas de "os X". Logo ela descobre que a vida não seria o mar de rosas que imaginava, pois precisa atender aos caprichos da sra. X (Laura Linney) e seu precioso filho Grayer (Nicholas Art), além de evitar o Sr. X (Paul Giamatti). Mas a situação se complica de vez mesmo quando ela se apaixona pelo Gatão de Harvard (Chris Evans), o que a força a reexaminar sua vida.

O filme faz alusão a questões sobre a observação participante, como a subjetividade do pesquisador no trabalho de campo e seu envolvimento com os sujeitos da pesquisa, o necessário distanciamento do investigador em relação à experiência vivida. São características notáveis no desenrolar do filme.

Em uma hora e quarenta e seis minutos O Diário de uma Babá critica, de forma divertida, a questão do tratamento impessoal que os pais modernos – super ocupados ou simplesmente irresponsáveis – dão a seus filhos: quem cuida