Resenha Crítica
“A utilidade de uma coisa faz dela um valor-de-uso. “ (pg.58)
“O valor-de-uso só se realiza com a utilização ou o consumo. Os valores-de-uso constituem o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a forma social dela.” (pg.58)
“O valor-de-troca revela-se, de início, na relação quantitativa entre valores-de-uso de espécies diferentes, na proporção em que se trocam, relação que muda constantemente no tempo e no espaço. Por isso, o valor-de-troca parece algo casual e puramente relativo, e, portanto, uma contradição em termos, um valor-de-troca inerente, imanente à mercadoria.” (pg.58)
“As propriedades materiais só interessam pela utilidade que dão as mercadorias, por fazerem destas valores de uso. Põem-se de lado os valores-de-uso das mercadorias, quando se trata da relação de troca entre elas. É o que evidentemente caracteriza essa relação.” (pg.59)
“”Um tipo de mercadoria é tão bom quanto outro, se é igual ao valor-de-troca. Não há diferença ou distinção em coisas de igual valor de troca.”” (pg.59).
“Como valores-de-uso, as mercadorias são, antes de mais nada, de qualidade diferente; como valores de troca, só podem diferir na quantidade, não contendo, por tanto, nenhum átomo de valor de uso”. (pg.59)
“O que se evidencia comum na relação de permuta ou no valor-de-troca é, portanto, o valor das mercadorias.” (pg.60)
“Um valor-de-uso ou um bem só possui, portanto, valor, porque nele está corporificado, materializado, trabalho humano abstrato. Como medir a grandeza de seu valor? Por meio da quantidade da “substância criadora de valor” nele contida, o trabalho. A quantidade de